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quarta-feira, 20 de março de 2013

Contato Imediato Arnaldo Antunes



Linda Demais... Viva Dracon!!!!!! 


Ok: A gente quer encontrar alguém bonito, inteligente e espirituoso, alguém que não seja muito exibido nem vaidoso demais, que tenha um papo cativante e esteja parado na nossa. Mas e se beijar mal? Sem chance. Tem que beijar bem, tanto eles quanto elas.

Quando escuto alguém dizendo que Fulano beija bem e Sicrano beija mal, quase volto a acreditar em histórias da carochinha. Beijo é a sorte de duas bocas entrarem em comunhão. Pode um Rafael beijar uma Ana e ser uma explosão vulcânica, e o mesmo Rafael beijar uma Cristina e ser um encontro labial de dar sono. Pessoas não beijam bem ou mal: casais se beijam bem ou mal. Há sempre dois envolvidos.

A definição de um beijo bom é que pode ser questionável, mas quem está no meio do entrevero quase sempre reconhece o ósculo sublime.

Beijo bom é beijo decidido, mesmo que a decisão seja levá-lo devagar ao longe.

Beijo bom é beijo molhado, em que os beijadores doam tudo o que há para doar na cavidade bucal, sem assepsia, entrega absoluta.

Beijo bom é beijo sem pressa, que não foi condenado pelos ponteiros do relógio, que se perde em labirintos escuros já que, é bom lembrar, estamos de olhos fechados.

Beijo bom é beijo que você não consegue interromper nem que quisesse.

Beijo bom é beijo que não permite que seu pensamento tome forma e voe para outro lugar.

E, por fim, beijo bom é o beijo que está sendo dado na pessoa por quem você é completamente apaixonada.

Existe beijo ruim? Existe. Beijo sem alma, beijo educado demais, beijo cheio de cuidados, beijo curto, beijo seco. Mas uma coisa é certa: precisa dois para torná-lo frio ou torná-lo quente. Todo mundo pode beijar bem, basta nossa boca encontrar com quem.

Eu , eu e eu....rsrsrs Quem tem sabe muito bem.... Miauuuuuuuuuuu!!!!

Bom dia!!!!
Sol Ingressa em Áries abrindo o novo ano astrológico

Mais Ano Novo astrológico...
20/03/2013 -

Hoje é dia de Ano Novo Astrológico: o Sol ingressa o signo de Áries. E mais uma vez festejamos o início. Confesso que já estou exausto com tanto recomeço. Veja o mapa do Ingresso aqui: http://saturnalia.com.br/?p=68

Os antigos sempre utilizaram o Céu do Ingresso do Sol para previsões coletivas. Os reis e os papas, por exemplo, sempre beberam destas águas. Hoje cospem no prato.

Experimente jogar o seu mapa pessoal sobre o mapa do Ingresso. Onde cai o seu Sol?

Alguns pontos me chamam a atenção no mapa do Ingresso. O primeiro é Saturno conjunto à Cabeça-do-Dragão. É tempo de mudanças, definitivamente. Mudanças radicais (até 2014). “Pare de carregar peso morto”, diz Saturno em Escorpião.

O segundo ponto é Marte domiciliado conjunto ao Sol. Marte, o que afasta a covardia da mente, encontra-se no seu domicílio diurno, sugerindo luta e combate. Defitivamente, os próximos doze meses sob o signo do Deus da Guerra serão quentes e secos, aguerridos, feitos de confronto e combate, estratégias e ações. Muito delas feitas nos bastidores. O Brasil vai explodir. Acho bom.

E o terceiro ponto é a Lua em Câncer. Este período (mar-2013 a mar-2014) tem um pé fincado nas utopias e tradição. Câncer sugere a busca do paraíso perdido. Faço votos que a Lua em Câncer resgate a tradição da ruptura e não aprofunde ainda mais as terríveis garras do medo e da revanche. Existem águas passadas e existem as águas que pedem passagem.

Os nossos heróis do passado se erguerão das tumbas?

Há outros pontos, mas depois comento em momento oportuno. Durante este ano voltaremos ao mapa do Ingresso do Sol muitas vezes.

Um bom ano novo astrológico, Saturnália!



texto: João Acuio
imagem: lema de Hélio Oiticica

Cinema com Sorvete




Para nós que já entramos nos “enta” e deles não sairemos, assim espero, a não ser que perpetuemos chegando ao ao centenário, temos muitas histórias e lembranças para revivermos.


Pois é, estava aqui pensando, de uns dias para cá andei tendo flashes do passado, e comecei a me recordar de detalhes da minha infância e adolescência, retrato típico da zona sul do Rio de Janeiro, mais propriamente dito de Copacabana. Desses pensamentos fiz um álbum de fotos mental como se fossem slides se apresentando e então decidi comentá-los, pois quem viveu essa mesma época há de se lembrar de absolutamente tudo, principalmente quem pertenceu à mesma tribo.

Vamos lá, falarei de um dos saudosos cinemas da Zona Sul. O Metro Copacabana, não era um luxo? Aquelas escadarias que até pareciam as de Scarlet O’Hara em O Vento Levou, monumentais e as quais desde criança eu era freqüentadora, pois meus pais iam me levar para assistir Tom e Jerry na matinée das duas horas da tarde.

Depois já crescida frequentava o mesmo local para assistir os filmes do momento. Lembro-me de duas grandes estréias, Tubarão e Inferno na Torre. E em todas elas lá estava eu e meus amigos, e quem sabe um de vocês que esteja lendo isso agora, lá em uma dessas exibições desfilando por aquelas escadas, comprando aquelas balas que eram uma boneca rosa,lembram?Ou Mentex que seja, ou balas Toffe, esperando o início da sessão, embora naquela época fosse permitido entrar a qualquer momento, inclusive passar o dia inteiro no cinema só na rotatividade e assistindo mil vezes o filme até decorar as falas dos personagens.

Ah! Isso sem comentar a possível carteirada falsa (falsificação grotesca da carteira de estudante) para aqueles que necessitavam driblar a censura e enganar o porteiro do cinema. Já fiz dezenas de vezes e nunca fui barrada,

mas se quer saber, acho que por pura sorte e camaradagem do responsável pela minha entrada, porque já vi gente voltar com o rabo entre as pernas e sempre achei aquilo humilhante e tinha verdadeiro pavor de passar por aquela situação.

Começava a sessão e tinha aquele Canal 100 com aquela musiquinha inesquecível e depois aquele condor, vocês se lembram, onde todos começavam a gritar como se quisessem enxotá-lo dali. E claro, o leão abrindo aquele bocão... até hoje ele vive.

Naquela época não tinha celular para incomodar, porém existiam os fumantes que fumavam escondido (!?!?) que achavam que ninguém percebia, até o lanterninha chegar junto e chamar a atenção. Mas na realidade não dava em nada. Eu mesma vergonhosamente admitindo, já fiz isso algumas vezes, embora hoje não seja mais fumante e mesmo que fosse não teria tal coragem. Mas o que mais me espanta é a idiotice, minha inclusive, de achar que ninguém percebia e que enganaria as pessoas. O que acontecia na realidade é que as pessoas não se incomodavam com o cigarro como hoje. Aliás, as pessoas não se incomodavam com muita coisa, eram bem menos estressadas. Se isso acontecesse nos dias atuais provavelmente estariam todos em cana.

Acabada a sessão, me dirigia voando para aquela sorveteria chamada Zero que tinha uma casquinha de sorvete gigante bem na porta do estabelecimento. Nossa, que loucura! O vendedor mergulhava o sorvete naquela calda de chocolate quente e saía petrificada, tudo pronto para ser degustado, e o melhor de tudo, sem culpa se vai engordar ou não.

Não sou saudosista, mas tenho saudades desses cinemas, assim como o Caruso e outros em Ipanema , Leblon. Eram bonitos, luxuosos... Mas infelizmente isso acabou devido a necessidades atuais e tivemos que nos adaptar às salas, o que não é mal, apenas muito diferente.

Além da beleza desses cinemas, fica na memória filmes neles mostrados, histórias vividas ali, enfim uma parte de nossa vivência que já não existe mais fisicamente, porém é

deliciosamente maravilhoso de recordar e impossível de esquecer.

Então para quem gosta e frequenta cinema eu diria que a época glamourosa daqueles enormes espaços acabou, hoje temos salas muito legais, cult, agradáveis, no meio de Casa de Culturas, respirando e vivendo arte.Então como no passado, vamos curti-las porque daqui a trinta anos não saberemos onde vamos assistir um filme e quem sabe estarei aqui novamente escrevendo sobre como era a maravilhosa a sala do Instituto Moreira Salles ...

Mas foi legal, sem dúvida nenhuma uma época bem aproveitada

Claudia
Muito engraçado...quando não é com a gente....rsrsrsrs

A Goela do Inferno




Não sei por que sempre me senti bem diferente da maioria das pessoas, notem que não estou dizendo ser isso melhor ou pior, apenas diferente. E esse sentimento me acompanha desde cedo, desde os primórdios da minha infância, o que me levava a questionar e com isso certamente me conduziu a uma maturidade não muito condizente com a minha idade na época.
Sempre fui uma criança mais séria, mais analítica, embora bastante criativa, e até as minhas brincadeiras eram mais responsáveis. Não era chata não,apenas respondona e brava e claro que como todos, fazia muita besteira sim, porém sempre consciente das conseqüências que estariam por vir.

E vivendo daqui e dali com minhas questões, meus desejos, esbarrei com uma história da Coleção Disquinho, estão lembrados? Eram aqueles pequenos discos de vinil coloridos contendo histórias infantis.

Para ser sincera não me recordo exatamente se ganhei ou se comprei essa história, mas posso afirmar categoricamente que me senti completamente atraída pelo nome: A Goela do Inferno. Forte, não? Minha cara, enquanto todos tinham o Patinho Feio eu possuía esse bizarro título.

Mas o que sei é que desde o momento que ouvi aquela fábula entendi que era minha história. Não me perguntem o porquê, mas senti que eu era Miosótis, a princesinha triste que vivia a espera de uma libertação e por fim conseguiu seu amor Luiz.

Como pode uma criança sentir aquilo? Era uma sensação tão conhecida... Bem, não sei responder, só sei que até hoje tenho muito de Miosótis comigo e depois de alguns relacionamentos os quais pensei ter encontrado meu “Luiz”, descobri que só topei mesmo foi com Telecoteco, o primeiro ministro anão, que fazendo uma analogia, seriam meus amigos querendo sempre ajudar.

E na realidade,tive a sacada com a ajuda da minha analista que até hoje o que fiz foi me relacionar com os próprio gigante que me aprisionava, vejam que loucura, acho que nem Freud explica!!!!

Um título forte, mas certamente foi o que me atraiu me levando depois a reconhecer-me até hoje dentro desta historinha.

Pois é, eu e Miosótis temos uma coisa em comum: a esperança da chegada de alguém verdadeiro, a diferença é que ela conseguiu. Eu por várias vezes achei que tinha, mas ainda não rolou, mas como sou persistente vou continuar na luta. Aprendi que temos que temos que preservar nosso lado infantil e de certa forma nunca deixar de acreditar em conto de fadas. Aguarde-me...

“Cai, cai , zás ,traz, cai direito meu rapaz...

Salve ele que chegou e que não se esborrachou...Vivo!!!!!”

( O anão Telecoteco cantando)

Claudia

A Casa é Sua - Arnaldo Antunes

http://youtu.be/82aj1Bg8FpA

ELE É O MÁXIMO...CLIQUE NO LINK PARA ASSISTIR NO YOUTUBE UMPEDAÇO DESSE SHOW MARAVILHOSO!!!

terça-feira, 19 de março de 2013

Escafandro


Mesmo em condições sinistras, quando se quer se arruma um jeito. Nada que um escafandro não resolva, sem ar... só de amor e êxtase.